sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Audiência pública discute funcionamento do Hospital Metropolitano

POLÍTICA1-PRINCIPAL
O deputado estadual Antonio Furlan (PTB) sugeriu, com apoio do prefeito da capital, Clécio Luís (PSOL), metas para funcionamento do Hospital Metropolitano, parado há quase treze anos. Furlan, que é médico cardiologista, contribuiu com sua experiência médica nos debates ocorridos em audiência pública ocorrida ontem na Assembleia Legislativa.

A audiência pública – que debateu a funcionalidade do hospital – despertou interesse das autoridades e também da sociedade civil que praticamente lotou as galerias do plenário daquela Casa de Leis. As autoridades de saúde pública sugeriram os tipos de atendimentos que o hospital poderá oferecer à população.

“Nossa ideia não era mudar o objeto do hospital. Como Hospital Metropolitano ele já contempla uma área de pronto atendimento. A ideia era apenas setorizar, disponibilizar esse serviço à população”, explicou o deputado petebista, autor do requerimento que resultou na audiência pública.

Segundo o parlamentar, o Metropolitano é um hospital de médio porte, e conta com 83 leitos; uma UTI adulto de seis leitos; outra infantil com quatro leitos; enfermarias masculinas, femininas e infantil; áreas de pronto socorro, laboratório, e uma para diagnóstico contemplando, inclusive, tomografia.

Para Furlan, o hospital ajudaria “desafogar” o Hospital de Emergência, na zona sul da cidade. “O nosso sistema de saúde está defasado. O índice populacional aumentou e precisamos fazer investimentos e ofertar mais leitos”, disse.

Município
O prefeito Clécio Luís defendeu que o Hospital Me-tropolitano faça parte de um sistema de saúde do município. “Nós temos no município, hoje, uma rede que está sendo melhorada para a atenção básica, ou seja, mulheres grávidas, crianças, idosos, adolescentes, enfim, todos os programas de atenção básica serão atendidos a partir dessa rede de 23 unidades básicas que a prefeitura tem, hoje, ainda em precárias condições. Mas já começamos a trabalhar para melhorá-la”, propôs o gestor municipal, informando que integram ainda a rede de atendimento os programas saúde da família e os atendimentos considerados de média e alta complexidade (cirurgias).

“Na minha concepção, o Hospital Metropolitano não deve ser um Pronto Socorro porque a prefeitura não tem condições de arcar com isso. Basta lembrarmos como é o Pronto Socorro que existe hoje em Macapá. Mas teria condições de realizar procedimentos eletivos, procedimentos agendados, onde as pessoas possam ser atendidas com dignidade. Um agendamento que funcione e os médicos sabendo o que eles irão fazer”, observou.

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