sábado, 31 de março de 2012

Capi reage a jornal, mas Correio Braziliense segue caso

Reprodução da reportagem publicada pelo jornal Correio Braziliense
O senador João Capiberibe (PSB-AP) enviou carta ao jornal Correio Braziliense, que na última quarta-feira (28) publicou matéria a respeito das denúncias contra o parlamentar de suposto favorecimento a um empresário da construção civil que teria culminado com a transação da mansão do empreiteiro, comprada por Capiberibe logo depois de deixar o Governo do Amapá para concorrer à eleição do Senado. Mas o jornal diz que está apurando também o caso junto ao Ministério Público Federal.

Leia a íntegra da nota de Capiberibe:

- Ao contrário do que afirma a reportagem “A casa de vidro de Capiberibe” (28/3, pág. 6), não existe investigação contra o senador João Capiberibe na Procuradoria da República do Amapá, mas apenas acusações formuladas ao MPF por um radialista amapaense de credibilidade duvidosa. Isso é comprovado pelas declarações da assessoria de imprensa da Procuradoria Regional da República do Amapá na própria reportagem, quando afirma que: “Se o procurador encontrar evidências de irregularidades na transação do imóvel, a investigação (sic) pode dar origem a um inquérito contra o senador”. Além disso, a matéria assume como verdadeiros os fatos apresentados na acusação sem checar as datas de cada acontecimento. Na época em que o senador adquiriu o imóvel (março de 2003) ele já não era governador, pois renunciou ao mandato em abril de 2002 para disputar o cargo de senador. A reportagem se absteve também de publicar o contrato de compra e venda, de 10/3/03, bem como os recibos de pagamento que comprovam de maneira cabal a origem dos recursos utilizados e que a relação entre o senador João Capiberibe e o sr. Ricardo Dabus Abucham foi de cunho meramente comercial.

Aline Pereira, assessora de imprensa

Nota da Redação, do jornal Correio Braziliense

- Segundo a Procuradoria da República no Amapá, a representação contra o senador João Capiberibe transformou-se em um “procedimento administrativo”, de responsabilidade do procurador Rodrigo Costa Azevedo. Ele é, portanto, responsável por apurar as acusações, procedimento que sempre antecede a decisão de abrir ou não inquérito. A reportagem deixa claro que o parlamentar foi governador de 1995 a 2002 e que deixou o governo para concorrer ao Senado.

Josemar Gimenez, diretor de redação

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Contribua conosco!

PUBLICIDADE